BANANADA DE EINSTEN Por Marcio Martins
SE
VOCÊ DIZER QUE EU...
Se você dizer... “Cantou João...Se você dizer
que eu desafino amor”... Mas esse nosso País é de desafiados, mesmo que de
ouvidos não tão privilegiados, pois se escuta cada coisa - que fica até dificil
de classificar, haja martelo...
De menção implacável ao objeto que esmaga, ou
melhor ataca falsos deuses, referências e micos menos mitos, muito diferente de
joão e não diabo nem deus...
”A um salão que o coração descansa”, ao menos
quer depois de tanta turbulências que diriamos da aposentadoria, discussões de
governo, poderes de poderosos e o coração descansa?
Quer e quer muito - Certamente estaremos corretos
em respeitar o querer do voto e do veto, da diversidade, da realidade, mesmo
que pareça por vezes grotesco, pois sempre recordar do gosto e não gosto, desafinado-estudado-aprimorado
ou não, mas aqui entre a música e a realidade repensamos o que alegra o coração.
Questões além do bem e do mal, mesmo que
entre as tensões das vitórias na américa futebolística num tom da perda da
bossa da partida.
Chegada alegria-tristeza...
Não tem quem possa com o pato no samba e na
lagoa com seu quém, quém... Joãos e Marias se perguntam quem é esse João?
Aí se fala que é o pai da bossa, a bossa da
garota, daquela de Ipanema, cheia de graça, a bossa nova, que sempre popular,
mas pouco ouvida, talvez mais agora...
Enfim recentemente me perguntaram desse João
e pensei-pensei e falei “o que foi Senna para o esporte a partida de João é
para os músicos, posso ousar que para a cultura da música brasileira...”.
Perda do ícone que disputou com Beatles um
dos maiores prêmios da música mundial, 5 grammys e 4 indicações um fenômeno que
foi a bossa de fala mansa e suavidade entre nuances de idas e vindas no violão
que eterniza o ser imortal João Gilberto que continuará cantando com os maiores
do mundo em outro lugar... E se você dizer!